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MEGA . centro interpretativo do megalitismo alentejano

 

Alentejo Central

                     Vista parcial do panótico do MEGA

MEGA centro interpretativo do megalitismo alentejano

Estrutura museológica, em espaço fechado, sobre o megalitismo do Alentejo Central.

O MEGA está organizado nos seguintes temas:

1. Painel (panótico)

Este painel, que se desenvolve em 180º, do Estuário do Tejo até à Serra d'Ossa, procura representar graficamente a pré-história das paisagens do Alentejo Central, entre o Mesolítico (6000 a.C.), o tempo dos últimos caçadores-recoletores, e os inícios da Idade do Ferro (a primeira metade do I milénio a.C.), a época marcada pela chegada dos comerciantes fenícios (e da escrita), às costas portuguesas.

Durante estes cerca de 5000 anos, a paisagem regional foi sendo monumentalizada sucessivamente por menires, recintos megalíticos, sepulturas protomegalíticas, antas e tholoi, em paralelo com o aprofundamento do modo de vida agro-pastoril e, numa primeira fase, um notório crescimento demográfico, com importantes impactes na relação Homem-Natureza. 

Foram, também, mudando as arquiteturas domésticas e as  formas de organizar o povoamento. Aos pequenos povoados abertos, encostados aos afloramentos graníticos mais destacados, sucederam-se os grandes povoados com fossos e muralhas de adobes e uma rede de pequenos povoados fortificados com muralhas de pedra.  Esta mudança revela uma crise profunda cujo desfecho (uma queda abrupta na demografia) se arrastou por cerca de um milénio, até ao aparecimento dos grandes povoados de altura, dos finais da Idade do Bronze.

A fechar a sequência do megalitismo alentejano, já com um novo modelo de organização social, em contexto orientalizante (ou pós-orientalizante) corresponde um único monumento bem identificado, o Alinhamento da Tera, estrutura sem antecedentes conhecidos, na região, e relacionada com uma necrópole de incineração.

Foram mudando as paisagens: na floresta natural, que os caçadores-recoletores usavam, mas não destruíam, foram sendo abertas clareiras, à medida que a população crescia. As antas grandes e os povoados de fossos e muralhas, no auge deste processo, correspondem certamente à fase de maior impacte sobre a paisagem natural. 

Durante o segundo milénio a. C., devido ao forte declínio demográfico, as florestas e matagais tiveram certamente oportunidade de recuperar. Depois disso, ao longo do I milénio  a.c., o modo de vida agropastoril e a produção para autoconsumo, devem ter mantido níveis reduzidos de impacte, atendendo às fracas densidades populacionais em presença, até à chegada dos romanos e ao estabelecimento, na região de uma agricultura para exportação 

2. O Freixo do Meio pelo olhar do GRUPO DO RISCO.

Conjunto de 4 painéis com trabalhos (desenho, pintura, fotografia) sobre aspetos da paisagem do Freixo do Meio.








Trabalhos do Grupo do Risco


3. A cultura material do Neolítico alentejano

Conjunto de réplicas dos artefatos mais representativos do início do Neolítico alentejano, com base nas escavações do povoado neolítico do Freixo do Meio: cerâmicas, machado de pedra polida, foice.



Réplicas de artefatos neolíticos
 

4. As origens da monumentalidade

Conjunto de maquetes, à escala 1: 10, com os principais tipos de monumentos megalíticos (menir, anta, tholos), preparadas para mostrar, de forma dinâmica, os principais detalhes das técnicas construtivas que permitiram que muitos deles se conservem de pé, há mais de 5000 anos.




                   Maquetes de anta, menir e tholos

5. Teatrinho infantil Companhia dis Bosques