Uma guerra generalizada, todos contra todos, fez certamente estragos.
A guerra, as epidemias, as migrações para zonas mais tranquilas, são os fatores mais razoáveis para explicar o forte declínio demográfico, no Alentejo Central (mas não só), de que a região não viria a recuperar nos milénios seguintes.
Sem excluir liminarmente a possibilidade de a crise do terceiro milénio a. C. ter sido provocada por invasões bélicas, como alguns sugerem, note-se que o registo arqueológico não sustenta a descontinuidade cultural que essa leitura exigiria.
Seja como for, o certo é que, sobre as ruínas de muralhas, no exterior das muralhas ou em pequenos povoados, fundados de novo, mas sem muralhas, instalaram-se os prováveis remanescentes das guerras fraticidas, inseridos em redes de troca em que circulavam certos bens de prestígio, incluindo a cerâmica dita campaniforme, assim como artefatos metálicos de cobre arsenical, nomeadamente pontas de projétil e punhais, assim como objetos de adorno.
São frequentes os enterramentos desta época em monumentos mais antigos, no Alentejo central.
Na área do Freixo do Meio, não se conhecem, até à data, vestígios desta época